O processo de realocação interna consiste basicamente em aproveitar as competências dos colaboradores já contratados para preencher outras vagas em aberto ou para redistribuir melhor os profissionais na empresa. Afinal, uma contratação inadequada costuma gerar grandes problemas para um negócio, e é com isso que esse processo visa ajudar.
Com a realocação, algumas habilidades não identificadas durante o recrutamento e seleção do funcionário costumam ser reveladas. Se bem aproveitadas, elas podem resultar em um aumento no desempenho do funcionário e, consequentemente, da empresa. Por isso, essa estratégia se torna bastante cobiçada por qualquer empresa que deseja aumentar o desempenho geral de sua equipe.
Pensando nisso, reunimos aqui um material a seguir para entendermos melhor o que é a realocação interna e como é possível fazer esse processo em uma empresa.
Basicamente, a realocação interna é uma redistribuição dos profissionais já contratados por uma empresa em outras funções ou atividades. Os trabalhadores já contratados são reaproveitados em novas funções, não demandando a necessidade de novas contratações.
É importante que os gestores tenham em mente que eles não conhecem todas as qualidades e defeitos dos colaboradores completamente. Afinal, todos nós temos habilidades que não expomos para os outros ou então que nem nós mesmos tínhamos conhecimento sobre.
Com isso, esse processo de conhecer mais profundamente os seus contratados se torna bastante benéfico porque permite aproveitar ao máximo as potencialidades de cada um.
O setor de RH é o principal responsável por identificar o que cada colaborador tem a oferecer. Por isso, para que a empresa alcance resultados melhores, o RH pode adotar a realocação interna como uma solução.
Porém, há algumas dicas importantes a serem seguidas para a máxima otimização deste processo. Veja algumas das principais:
Conhecer bem os colaboradores que fazem parte da empresa é fundamental para a realização da realocação. Porém, não basta apenas conhecer as habilidades deles e nada mais.
É necessário que o gestor compreenda quais são os impactos que os profissionais podem ter no dia a dia da organização. Como as competências e a inteligência emocional deles podem se encaixar para que reflitam em bons resultados para a empresa?
É importante que haja um acompanhamento constante dos resultados de antes e de depois de fazer o processo de realocação interna. Afinal, é com isso que se tem um parâmetro de entregas anterior à realocação para entender o quanto a mudança foi boa ou ruim.
Aliás, é necessário lembrar que, em vários casos, o processo de realocação pode parecer a melhor alternativa, mas na prática isso pode não se mostrar tão eficiente.
Realizar reuniões é ótimo para avaliar como os colaboradores estão em suas novas funções. Por meio desses encontros, é possível entender as necessidades deles, facilitando o alinhamento das suas demandas e expectativas com o RH e os gestores.
Esses encontros também são uma forma de acompanhar os resultados e pensar sobre os próximos passos a serem feitos no futuro, uma vez que será muito mais fácil fazer previsões sobre o que pode dar certo ou errado na empresa.
Por fim, ter uma comunicação clara com todos os colaboradores da empresa é essencial para se fazer uma boa transição entre projetos. As intenções devem ser claras, assim como a expectativa dos resultados.
A realocação precisa ser bem discutida. Caso contrário, há grandes riscos de se aumentar a desmotivação ao invés do engajamento do funcionário, prejudicando gravemente a produtividade da empresa.
Como vimos, um processo de realocação interna feito corretamente resulta em um melhor gerenciamento dos talentos. Afinal, o capital humano de uma empresa é um dos senão o bem mais valioso de uma organização.
Por isso, para o melhor gerenciamento desse bem, é necessário um setor de Recursos Humanos moderno e eficiente, que torne a comunicação da empresa com seus funcionários algo prático e rápido.
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